Data:10/12/2020 20:57:49
Em um Conflito, como você costuma agir?
Através de convite da Misereor , o Instituto CNV Brasil facilitou oficina introdutória sobre Comunicação Não Violenta e Comunicação Consciente para profissionais de diversas organizações no Brasil que atuam na defesa de direitos humanos de crianças e adolescentes, a fim de estabelecer uma comunicação empática e verdadeira em situações de conflitos seja nos ambientes de trabalho ou na vida.
Em nossas vidas muitos conflitos começam por limites não definidos, por não sabermos dizer não, ou simplesmente por não trazermos os nossos "não ditos" de forma honesta. A empatia vai além de se colocar no lugar do outro ela nos proporciona a experiência de compreender e sentir o outro em profundidade.
Devido a pandemia, a Oficina de introdução a Comunicação Não Violenta foi realizada no modelo EAD, on line, por Liliane Santanna e Jade Arantes, do Instituto CNV Brasil, nos dias 3 e 4 de novembro, com duração de 12h
A Comunicação não violenta - CNV não é apenas uma técnica para nos relacionarmos melhor, mas uma prática de vida, um caminho cuidadosos que construímos no nosso dia a dia com os outros, e foi sintetizada na obra do Psicólogo Marshal Rosemberg*. Um dos pilares da CNV é formar redes de apoio.
A não violência para Marshal, é a sensação prática de tranquilidade, sem medo, sem culpa, e sem vergonha quando estamos nos comunicando de maneira colaborativa, é aquilo que dizemos de maneira honesta ao outro, e que recebemos de maneira empática, são elementos simples que facilitam as trocas e receptividades na comunicação em sociedade. A CNV é uma abordagem para a vida.
A CNV é a linguagem viva e suas habilidades de comunicação em movimento. Empatia, Conexão, Ética, Afeto e conhecimento na construção de relações significativas. Conhecer e ter empatia pelo outro não tem a ver com ser permissivo, mas em construir relações humanas e verdadeiras a fim de possibilitar uma melhor saúde física e mental.
*Marshal Rosenberg sistematizou a Comunicação Não violenta (CNV), que busca estimular e conscientizar sobre a vida e as relações com compaixão e empatia.
Por: Concita Alves - Jornalista